A amputação de pênis pode até parecer algo raro, mas o Brasil se tornou um dos campeões mundiais na incidência desse procedimento, com cerca de 515 cirurgias feitas por ano.
De acordo com uma análise feita pelo Ministério da Saúde
e pela Sociedade Brasileira de Urologia, a quantidade de amputações penianas no país subiu em 1.604% desde 2008.
Nos últimos 14 anos, o número de procedimentos para a remoção de pênis chegou a 7,2 mil no Brasil. E as regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais realizaram esse tipo de cirurgia.
Segundo as instituições, essa alta preocupante nas amputações está diretamente relacionada à maior ocorrência de câncer de pênis entre os brasileiros. E o que provoca essa doença?
A causa exata dos cânceres penianos não é conhecida. Porém, algumas condições estão associadas a essa doença, como infecção por HPV e, principalmente, higiene íntima precária.
O principal indício de câncer peniano é o surgimento de lesões no órgão. Tais lesões podem causar dores, inchaço, coceira, odor fétido, erupções e sangramentos.
Uma das formas mais simples de evitar o câncer peniano é através da higiene íntima, impedindo o acúmulo de sujeira e fluídos abaixo do tecido do prepúcio.
Também é muito importante manter relações sexuais protegidas, com o intuito de se prevenir do HPV e de outras infecções sexualmente transmissíveis - que também podem levar ao diagnóstico do câncer.