A herpes labial é uma infecção viral muito comum, transmitida pelo contato direto entre pessoas ou por meio do contato com objetos de uso pessoal.
Ações como beijo, relações sexuais desprotegidas, dividir copos e outros itens (como maquiagem e talheres), são fatores de riscos para a contaminação com o vírus.
Estima-se que mais de 60%
da população já tenha se relacionado com alguém com herpes. Além disso, muitas pessoas têm o primeiro contato com o vírus logo na infância.
Depois da primeira infecção,
o vírus da herpes simples se mantém dormente no corpo
e pode ser periodicamente reativado. Normalmente, ele provoca lesões visíveis nos lábios.
A herpes labial, geralmente, é transmissível enquanto houver lesões na região. O vírus fica ativo por 10 dias e, mesmo após esse período, ainda pode permanecer na parte em que as lesões apareceram.
Após o diagnóstico, o paciente deve seguir um tratamento médico com pomadas e remédios específicos. É importante ainda seguir algumas recomendações de segurança.
Durante o tratamento, é muito importante que o paciente evite ter qualquer contato próximo com outras pessoas. Além disso, uma alimentação equilibrada e saudável pode ajudar no processo.
É necessário sempre ter em mente que, mesmo quando as crostas não estão mais visíveis na boca, o vírus pode causar a contaminação.
Por isso, é considerado seguro voltar a se relacionar de forma íntima quando as lesões desaparecem por completo, sem a presença de crostas ou alterações na cor da pele.
Apesar dos sintomas de herpes labial serem tratáveis, a infecção primária causada pelo vírus pode ser extremamente grave. E não é só o beijo na boca ou relação sexual que traz complicações.
Se uma pessoa com herpes labial beijar o rosto de um recém-nascido, o vírus pode atingir o nervo do bebê, causando um quadro grave, já que seu sistema imunológico ainda está em desenvolvimento.